Eças de Queiroz certa vez disse que os políticos e as fraldas deveriam ser trocados periódicamente e sempre pelo mesmo motivo. Isso foi há muito tempo atrás mas as coisas não mudaram muito e se mudaram, foi para pior.
Vamos analisar os políticos, tomando com base os Estados Unidos, lá ou você é Democrata ou você é Republicano, sem meio termo.
E aqui no Brasil, onde exiestem uma número exagerado de partidos, cada um com seu estatuto, com sua ideologia e modo de pensar e ver as possibilidades de administração. Todos diga-se de passagem, visando a melhoria de vida do povo brasileiro.
Pois bem, até aqui dá para se aceitar e entender.
Mas o problema que vem depois é algo difícil de se engolir e que ninguém entende, estou falando das tão conhecidas COLIGAÇÕES.
Como pode, se as ideologias são às vezes tão diferentes como se pode se unirem e subirem em mesmo palanque. Como podem ideais tão diferentes apoiarem uma pessoa só?
E os ideais, e os desejos de mudança? Para onde vão.
Na verdade as regras da política foram feitas para ninguém entender mesmo.
Ou melhor, eles, os políticos entendem muito bem e se benefciam disso.
Acaba sendo cômico ver tantos homens e mulheres em uma corrida louca em busca de uma cadeira para poderem assim, como eles tanto pregam, ajudar a população de sua cidade.
E tome promessas, e tome sorrisos, apertos de mãos e tapinhas nas costas.
As pessoas pensam que porque é muito conhecida do povo, já pode ser vereador, e o pior ainda é que o povão acha que sim, que ele pode e deve ser candidato.
Aí o que vemos é uma enxurrada de nomes pleiteando o cargo.
E vai a troca de votos. Por um caminhão de terra para aterrar o fundo do quintal, pela ajuda para aposentar o pai ou mãe, pela pintura na pracinha no fim da rua e por aí vai.
Quem é mais corrupto, o político que "compra" votos ou o cidadão que vende?
E depois vai reclamar. De quem ? Para quem?
Na verdade o função de vereador é mais de enfeite do que de atuação. Eles nem podem fazer muita coisa.
Ou seja, se não existissem nem notaríamos a falta deles. Apenas um gasto extra.
Já o cargo de prefeito, esse sim, faz sentido.
Afinal tudo vai passar por ele pela sua equipe administrativa.
Portanto, independente do tamanho de sua cidade, meu caro amigo, analise bem a vida de cada um.
Procure saber sobre sua família, como é seu comportamento com outras pessoas, se tem uma religião e se vive a religião que prega.
Se for empresário, analise como é sua administração, afinal ele vai administrar a sua cidade.
Mas principalmente, observe se ele não será manipulado por outra pessoa, veja bem quem está por trás dele nas campanhas. É muito comum velhos políticos colocarem como candidatos pessoas que eles possam manipular depois.
Mas principalmente, não confie em nenhum deles.
Essa é a época em que aparecem todos simpáticos e sorridentes.
Mas pense comigo, caro leitor, será que se eles fossem receber apenas uma pequena ajuda de custo para servirem nesses cargos políticos, teríamos a mesma quantidade de candidatos e esse mesmo empenho?
Deixo a pergunta para vocês questionarem.
